Assembleia da UFAL: a greve continua!

A assembleia docente da UFAL, em greve desde o dia 28 de maio junto as demais 49 instituições federais do país, deliberou pela continuidade da greve docente. A decisão foi tomada a partir de vários elementos discutidos pela categoria, como:

a) A não negociação do MEC com o sindicato nacional sobre os 5 pontos da pauta docente, inclusive a reestruturação da carreira;

b)A intransigência do governo em querer conceder reajuste que não repõe a inflação bem como impor uma acordo de 4 anos à categoria e aos demais SPFs;

c) O fato das reuniões com o governo, com possibilidade de negociações, ainda estarem acontecendo

Também, foi apontado na assembleia, a situação das universidades com os cortes no orçamento das instituições e que já impactam diretamente nos serviços oferecidos. 

A assembleia encaminhou as seguintes ações:

• Criação do Fórum em Defesa da UFAL e da Universidade Pública; 
• Ampliação da divulgação nas redes sociais das informações oficiais e também a divulgação de nossas assembleias, sobretudo o blog da greve; 
• Produção e exposição de faixas na passarela da UFAL referindo-se aos 100 dias da greve sem negociação e chamando a atenção para o movimento Dialoga Janine!! 
• Produção e exposição de faixas em vários pontos da cidade informando que continuamos em greve; 
• Expor em todas as assembleias uma faixa de nossa luta e registrar com fotos para divulgar amplamente nas redes sociais;
•  Elaboração de uma Moção de repúdio a ser encaminhada à PROGEPE expondo o equívoco de convocar os servidores (técnicos e docentes) para uma formação durante a greve, mesmo sob a suspensão do calendário pelo CONSUNI. 
• Ampliar o número de integrantes do CLG;
• Participação na reunião do Fórum dos SPF/AL no dia 12 de setembro, que terá como finalidade organizar a participação na marcha do dia 18 de setembro;
• Reforçar a informação aos professores dos campi do interior de que eles têm, se requererem, transporte garantido pelo CLG-ADUFAL para participar das assembleias e demais atividades organizadas pelo movimento paredista;
• Criação de uma comissão composta por professores e estudantes para elaborar uma moção de repúdio à atitude de discriminação de gênero, de violência contra colegas e de desrespeito à Assembleia;
• Fazer um chamamento ao CEDU para que encaminhe à Secretaria Municipal de Educação de Maceió e à Câmara de Vereadores uma moção de apoio à proposta do PME no que concerne à igualdade de gênero;